Ônibus novo da Cascatinha é vandalizado no Atílio Marotti
Coletivo foi pichado e teve os estofados destruídos
A empresa Cascatinha identificou, na tarde de segunda-feira, um ônibus alvo de vandalismo. O coletivo, que opera há um ano e dois meses na região do Atílio Marotti, através da linha 518, foi adquirido zero quilômetro, em dezembro de 2021.
O veículo precisou ser recolhido, após ter cinco estofados dos assentos totalmente rasgados e oito pichados. A parte externa também foi alvo de pichação na lataria. As imagens das câmeras de monitoramento estão sendo analisadas.
Segundo a empresa, caso seja identificada, a pessoa poderá arcar com as despesas da manutenção do ônibus. Se for menor de idade, o responsável é que responde pelo custeio dos reparos, que pode demorar de dois a três dias, prejudicando, consequentemente, a população.
“Este tipo de prática atinge todas as empresas de ônibus que atuam em Petrópolis. Entre os casos mais comuns, estão a destruição de estofamento, espuma dos assentos, além do lixo jogado na canaleta das janelas e elevadores, dificultando o funcionamento”, disse Carla Rivetti, superintendente do Setranspetro.
Além destes, as equipes de limpeza trabalham diariamente para tentar resolver um comportamento habitual por parte de alguns passageiros, que jogam lixo dentro dos coletivos. Papéis de biscoito, balas, alimentos, chicletes colados nos assoalhos, assentos, e até fraldas descartáveis são comuns de serem encontrados.
Diante deste cenário, o Setranspetro esclarece que a conscientização dos passageiros é fundamental para a qualidade dos serviços prestados pela empresa e lembra que a depredação dos ônibus é crime previsto no artigo 163 do código penal.
Ainda de acordo com Carla Rivetti, além do prejuízo financeiro, que é suportado pelas empresas, certamente os mais prejudicados são os clientes, que precisam ficar mais tempo aguardando o ônibus passar por reparos. “A escala de manutenção das empresas sofre muitas alterações para dar conta de resolver todos os problemas”, disse.
O Setranspetro destaca ainda que as empresas estão ampliando a observação das câmeras de circuito interno para tentar identificar possíveis pessoas que estão praticando este tipo de ação. Os passageiros também podem contribuir, informando ao Disque Denúncia da Polícia Militar.
Foto: divulgação