Barra Mansa realiza seminário sobre saúde mental

Profissionais da rede de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas se reuniram para discutir soluções efetivas no atendimento a pacientes em crise.

A Prefeitura de Barra Mansa, por meio da Secretaria de Saúde e do Programa de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, em parceria com o Centro de Medicina e Projetos Especiais (CEMPES), promoveu nesta terça-feira (7), um seminário com o objetivo de discutir soluções efetivas de cuidado para pacientes em crise nos Centros de Atenção Psicossociais (Caps). O evento, intitulado “Atendimento a crise no Caps. Quais os recursos necessários?”, aconteceu no Parque Natural de Saudade e contou com a participação de profissionais que atuam na rede de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, além das convidadas Lucimara Rase, mestre em psicanálise na área de clínica e pesquisa, e Bruna Rodrigues Monte Christo, médica especialista em psiquiatria pelo Instituto Philippe Pinel (IMPP).

Segundo a coordenadora do Programa Saúde Mental e Outras Drogas de Barra Mansa, Maria Elvira da Cunha, o evento teve como objetivo repensar a forma de atender os pacientes em crise, uma vez que lidar com crises no campo psíquico é sempre desafiador. Em tempos de pandemia, os casos de desestruturação psíquica em função de diferentes questões, como isolamento, perda de entes queridos e desemprego, aumentaram bastante. Consequentemente, as crises também aumentaram, seja por transtornos psíquicos em si ou pelo uso abusivo de álcool e outras drogas.

O coordenador do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi), Ivan Cunha, destacou que o evento é o pontapé inicial para uma série de encontros que discutirão a saúde mental no município. “Planejamos diversas ações que serão realizadas ao longo deste ano. Hoje estamos iniciando este ciclo, trabalhando com as equipes o atendimento dos pacientes em crise nos Caps. É importante trazermos casos para discutir e buscar novas soluções através de uma roda de conversa mediada pelas convidadas, que possuem experiência na área e trazem novas abordagens”, concluiu.