Tecnologia impulsiona desenvolvimento científico e econômico em cidades fluminenses
O avanço da tecnologia tem ganhado destaque em algumas cidades do estado do Rio de Janeiro, que estão investindo cada vez mais em soluções inteligentes para melhorar as condições da sociedade. Duas dessas cidades estão abrindo espaço para inovações por meio de feiras que atraem um público significativo.
No município de Campos, um dos mais extensos do estado, está sendo realizado o XV Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica (Confict). Durante a semana, cientistas apresentam seus trabalhos no Centro de Convenções da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF). São 58 projetos acadêmicos desenvolvidos por bolsistas do Programa Mais Ciência, da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct). Os projetos abrangem 16 secretarias municipais e serão apresentados e avaliados.
“O Programa Mais Ciência é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia que concede bolsas de Iniciação Científica, Iniciação Tecnológica e de Extensão para a comunidade acadêmica local, visando o desenvolvimento de projetos de interesse dos diversos órgãos da administração pública municipal”, destacou Eleonora Tinoco, coordenadora do programa.
Em Maricá, outra cidade do estado, a Biotec Maricá realizou o 1º Seminário Internacional de Bioeconomia de Maricá. O evento reuniu pesquisadores de universidades brasileiras e italianas para discutir a economia do futuro, pautada na sustentabilidade econômica, ambiental e social. Diversos especialistas apresentaram ações de bioeconomia que visam estabelecer uma relação mais sustentável entre a sociedade e a natureza.
“Este seminário é uma oportunidade para a Biotec mostrar à cidade de Maricá o motivo de sua existência, que é enfrentar o desafio atual de construir uma relação sustentável entre a sociedade e a natureza”, explicou Eduardo Britto, presidente da Biotec Maricá.
Alan Oliveira, agrônomo e engenheiro agrícola do Inova, que conduziu a visita juntamente com as engenheiras agrônomas Esther Nunes e Fernanda Garcia, ressaltou a relevância da agroecologia para a bioeconomia.
“O projeto Inova tem o objetivo de capacitar agricultores. Falamos também sobre a redução de custos na agricultura ecológica e estamos trabalhando com adubações verdes, que são plantas utilizadas para adubar o solo de forma biológica”, relatou.
Esses eventos e iniciativas demonstram o compromisso das cidades fluminenses com o avanço científico e tecnológico, bem como com a busca por soluções sustentáveis que promovam o desenvolvimento econômico e social.