Niterói ingressa na Organização de Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU) fortalecendo sua atuação internacional
Niterói agora faz parte da prestigiosa Organização de Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU), uma rede composta por governos locais autônomos e democráticos. Com mais de 240.000 cidades, regiões e metrópoles, além de 175 associações de governos locais e regionais em 140 países, a CGLU desempenha um papel crucial na representação dos interesses e valores das cidades e governos subnacionais em âmbito internacional.
A adesão de Niterói à CGLU ocorreu por meio de sua participação no Mercocidades, uma rede de cooperação horizontal composta por cidades da América Latina. Essa integração proporciona à Prefeitura de Niterói a oportunidade de buscar parcerias e cooperação com outros municípios da rede, além de participar de fóruns internacionais para troca de experiências e compartilhamento de boas práticas.
Um dos principais objetivos dessa adesão é impulsionar o avanço das políticas públicas em Niterói, por meio de parcerias estratégicas com outros governos locais. Ao participar de discussões e espaços de tomada de decisão em nível internacional, a cidade poderá contribuir ativamente para debates sobre temas relevantes, como sustentabilidade, igualdade de gênero e direitos humanos.
Um exemplo desse engajamento internacional ocorreu em março deste ano, quando Fernanda Sixel, coordenadora da Coordenadoria de Políticas e Direitos das Mulheres (Codim) de Niterói, foi convidada pela CGLU para participar do “Dia dos Governos locais e regionais”. Esse evento ocorreu durante a 67ª Comissão sobre o Status das Mulheres da ONU (CSW67), o principal fórum global dedicado aos direitos das mulheres e à promoção da igualdade de gênero. A presença de Niterói nesse painel reforça o compromisso da cidade em ampliar sua atuação no âmbito internacional, compartilhando suas experiências e contribuindo para o avanço dos direitos das mulheres.
O prefeito de Niterói, Axel Grael, ressaltou a importância da cooperação entre instituições e administrações governamentais para impulsionar agendas estratégicas para a cidade. Ele destacou que a ONU prevê que, até 2050, 70% da população mundial estará vivendo em áreas urbanas, o que reforça a necessidade de fortalecer o papel dos governos locais nas discussões e decisões sobre políticas públicas. Nesse contexto de empoderamento dos municípios, alianças e parcerias são fundamentais para trabalhar em conjunto em prol de uma sociedade mais justa e sustentável.