Autores de livro “Barra Mansa – Cidade de Gente” exigem retratação de acusações falsas na Câmara de Vereadores
Na manhã desta quarta-feira, 30 de julho, uma importante cena se desenrolou na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Barra Mansa. Os autores do livro “Barra Mansa – Cidade de Gente” compareceram para enfrentar as acusações infundadas feitas pelo vereador Marcell Castro. Em sessão prévia, o parlamentar lançou alegações de superfaturamento e possíveis esquemas de corrupção associados à produção e aquisição desses materiais didáticos.
A abertura da sessão viu o vereador Gustavo Gomes ceder seu espaço de fala para Morgana Vieira, uma das autoras do livro e gerente administrativa e financeira da Secretaria de Educação. Ela expressou sua indignação e apresentou informações claras sobre o projeto. Morgana reforçou que o trabalho foi desenvolvido por professores e pedagogos, sendo uma criação intelectual registrada no Instituto Sulbrasileiro de Ensino (ISBE). Ela também revelou que os autores têm um contrato com uma editora de Fortaleza que tem por objetivo resgatar aspectos históricos e geográficos por meio de um olhar personalizado em formato de livro.
Morgana explicou o processo de aquisição dos livros e sua distribuição gratuita para alunos das séries iniciais e finais nas escolas públicas. Ela ressaltou que, devido à natureza única do livro, específico para Barra Mansa, não houve licitação. Documentos comprovando esses processos estão disponíveis para consulta no Portal da Transparência da prefeitura.
Os vereadores, durante a sessão, buscaram esclarecimentos adicionais sobre o processo, mas Marcell Castro, autor das acusações, não fez questionamentos. Morgana respondeu a todas as perguntas dos parlamentares, enfatizando a transparência do processo e disponibilizando-se para dissipar quaisquer dúvidas.
No encerramento da sessão, o presidente da Câmara, Paulo Sandro, em nome de todos os vereadores, pediu desculpas pelo episódio anterior. Ele ressaltou a falta de respeito demonstrada nas acusações infundadas e destacou o valor do projeto dos livros. Paulo Sandro afirmou que adquiriu cadernos por preços similares aos livros acusados de custar cerca de R$28, enfatizando que as acusações não tinham fundamento. Ele concluiu pedindo desculpas aos autores por essas alegações políticas enganosas e reprováveis.