Crise energética na Costa do Sol provoca protestos e transtornos nos municípios
A crise energética que atinge os municípios da Costa do Sol tem sido motivo de intenso debate na Alerj nesta terça-feira (21), chamando a atenção dos deputados para a situação enfrentada pela população. A questão ganhou destaque após manifestações, transtornos e prejuízos que se intensificaram na região devido a problemas no fornecimento de energia elétrica.
O líder do governo da Alerj, Dr. Serginho (PL), presente na reunião, informou sobre a abertura de uma CPI para investigar as ações das concessionárias responsáveis pelos serviços públicos do Rio de Janeiro. O foco da investigação, segundo ele, incluirá a redução de contratados no RH da Enel e a classificação de “podas de árvores” como investimento, sendo, na verdade, um custo operacional.
A situação gerou uma série de complicações nos municípios, afetando cidades como Cabo Frio, Búzios, Arraial do Cabo, Araruama, Saquarema e Maricá. Os transtornos incluem não apenas a falta de energia, mas também impactos em serviços públicos essenciais, como a suspensão de atendimento em unidades de saúde e interrupção de transmissões online de sessões legislativas.
Os protestos da população têm sido expressivos: desde queima de pneus até pichações na sede da Enel, em Araruama, demonstrando a insatisfação e a revolta dos moradores. Em alguns casos, como em Cabo Frio, a manifestação terminou em confronto com a polícia.
A resposta das concessionárias, até o momento, se resume à justificativa de danos severos causados pela tempestade, com falta de previsão para a normalização do fornecimento de energia elétrica.
Os moradores, que enfrentam dias sem energia elétrica, estão sofrendo com a falta de soluções imediatas por parte das empresas responsáveis. A situação, além de afetar o cotidiano das pessoas, como relatos de falta d’água e prejuízos em serviços públicos essenciais, gerou indignação e protestos em diversas localidades da Costa do Sol.