Falta de vacinas contra dengue preocupa autoridades de saúde no Rio de Janeiro

A escassez de vacinas contra a dengue no Rio de Janeiro está gerando preocupações, especialmente diante do aumento dos casos da doença na região. A disponibilidade limitada da vacina em clínicas e a falta de previsão de novas remessas em algumas localidades tornam a situação ainda mais complexa.

As ações de combate à dengue, como os mutirões realizados em Niterói, desempenham um papel importante na tentativa de controlar a propagação da doença. A vacinação é uma medida eficaz para prevenir a dengue, sendo fundamental garantir o acesso da população a esse recurso.

É positivo ver a Secretaria Municipal de Saúde do Rio ampliando a faixa etária de vacinação, incluindo adolescentes de 13 e 14 anos. No entanto, é necessário continuar trabalhando para garantir que mais pessoas sejam imunizadas e que as doses estejam disponíveis de forma adequada.

Em São João da Barra, um total de 1.555 imóveis foram visitados e foram coletadas 27 amostras para análise de laboratório durante o terceiro mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti, realizado na última sexta-feira pelo Núcleo de Controle de Zoonoses (NCZ) do município. A ação foi considerada um sucesso pelo diretor do órgão, Marcos Machado.

Com mais de um milhão de infectados em todo o país, a dengue continua avançando em todas as direções. Em Petrópolis, onde recentemente foi anunciado que duas pessoas morreram em decorrência da dengue, é quase impossível encontrar vacinas disponíveis na rede particular. A Clínica do doutor André, situada no Centro Histórico, informou que não há estoque e tampouco previsão da chegada dos imunizantes.

É crucial que as autoridades de saúde atuem de forma eficaz para garantir o fornecimento adequado de vacinas e promover a conscientização sobre a importância da prevenção da dengue. A cooperação da população também é essencial nesse contexto, adotando medidas para evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença. As prefeituras esperam contar com a colaboração da população para reduzir o número de infectados no estado.