Luto no futebol: morre Manga, ídolo do Botafogo e da Seleção Brasileira, aos 87 anos

Com imenso pesar, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) comunicou, nesta terça-feira (31), o falecimento de Haílton Corrêa de Arruda, o eterno Manga, um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro. Ele morreu aos 87 anos, em um hospital na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, deixando um legado inestimável marcado por glórias, títulos e uma trajetória exemplar nos campos.

Paulista de nascimento, Manga iniciou sua carreira no Sport Recife, mas foi no Botafogo, onde jogou entre 1959 e 1968, que viveu seu período mais marcante. Com 442 partidas e 20 títulos, incluindo quatro Campeonatos Cariocas (1961, 1962, 1964 e 1966) e três Torneios Rio-São Paulo (1962, 1964 e 1966), ele se tornou o jogador com mais conquistas na história do clube, tornando-se um verdadeiro símbolo da era de ouro do Glorioso.

Manga também brilhou internacionalmente. Em 1971, conquistou a Libertadores e o Mundial de Clubes com o Nacional, do Uruguai, clube em que também é reverenciado. Atuou ainda por outras grandes equipes como Internacional, Coritiba, Grêmio, Operário-MS e o Barcelona de Guayaquil, do Equador, sempre levando consigo sua firmeza debaixo das traves, liderança e carisma.

Na Seleção Brasileira, foi titular na Copa do Mundo de 1966, defendendo o gol canarinho em uma das competições mais importantes do planeta. Reconhecido por suas defesas espetaculares, Manga faria 88 anos no próximo dia 20 de abril, data que, não por acaso, é celebrada como o Dia do Goleiro — uma homenagem viva ao talento de lendas como ele.

O futebol brasileiro se despede de um gigante. Manga seguirá imortal nas lembranças dos torcedores e nas páginas mais gloriosas da nossa história esportiva.