Ciclovia de Itaipu começa a ganhar forma
Próxima etapa será instalação da sinalização e colocação de tachões
As obras da ciclovia que vai passar pelo bairro de Itaipu, na Região Oceânica de Niterói, começam a ganhar forma e transformar a paisagem local. No trecho entre o Corpo de Bombeiros e a entrada de Itacoatiara, já foram concluídas as adaptações nos pontos de ônibus com a criação de um espaço segregado para os ciclistas.
A próxima etapa será a instalação da sinalização vertical e horizontal e a colocação dos tachões para garantir a segurança de quem pedala e de quem passa pela área. A previsão é de que, até o fim do ano, as obras estejam prontas. O prefeito de Niterói, Axel Grael, ressalta que, além de Itaipu, os bairros de Camboinhas, Itacoatiara, Serra Grande, Santo Antônio e Piratininga também serão beneficiados. O chamado lote 2 da malha cicloviária de Niterói terá um total de 10,5 quilômetros, com um investimento de R$ 4.258.171,50.
“Estamos avançando conforme o planejamento. A meta é chegar até o final da gestão com 120 quilômetros de ciclovias em toda a cidade. Em 2013, Niterói praticamente não tinha ciclovias. Havia inclusive uma percepção pessimista com relação às ciclovias. Mudamos esse paradigma. A bicicleta é um elemento novo como opção de mobilidade. A cidade precisa de um processo de adaptação e estamos trabalhando nesse sentido”, afirma o prefeito de Niterói, Axel Grael.
O coordenador do Programa Niterói de Bicicleta, Filipe Simões, diz que o objetivo das intervenções é dar mais mobilidade para quem mora na cidade. Ele acrescenta, ainda, que todos os projetos são feitos com a participação popular.
“Estamos sempre dialogando com apoio das administrações regionais, com moradores e comerciantes para que as ciclovias possam ser também um vetor de qualificação urbana, que possam vir acompanhadas de melhorias para todos os envolvidos. Todo processo está acontecendo de forma participativa”, detalha Simões.
O secretário da Região Oceânica, Binho Guimarães, reforça a relevância do investimento da Prefeitura nesta área da cidade.
“É nosso dever trabalhar para ter cada vez mais uma mobilidade urbana sustentável. Trabalhar na redução do tempo de deslocamento dentro da cidade. Promover saúde, bem-estar, lazer e dar segurança para a população”, diz.
Aumento da malha cicloviária
O sistema cicloviário da Região Oceânica começou com a implantação de ciclovias na Praia de Piratininga, pelas avenidas Almirante Tamandaré e Dr. Acúrcio Torres, e avança pelo Parque Orla Piratininga e na Avenida Irene Lopes Sodré, no Engenho do Mato. A malha cicloviária da região se integra à das praias da Baía pelas ciclovias do Túnel Charitas-Cafubá.
O objetivo da Prefeitura é chegar aos 120 quilômetros de infraestrutura cicloviária em Niterói até 2024. Atualmente, a cidade conta com mais de 60 quilômetros de malha cicloviária, que contemplam áreas nos seguintes bairros: Centro, São Lourenço, Barreto, Santana, Fonseca, São Domingos, Boa Viagem, Gragoatá, Ingá, Icaraí, São Francisco, Charitas, Cafubá, Badu, Piratininga, Engenho do Mato, Camboinhas, Itaipu e Itacoatiara.
O Plano Niterói 450 anos, lançado este ano pela Prefeitura, prevê ações de ampliação e requalificação da infraestrutura cicloviária na cidade. O programa prevê, também, o aumento de 113% do número de vagas disponíveis no Bicicletário Arariboia. Além disso, a Prefeitura de Niterói estuda a implantação de um sistema de compartilhamento de bicicletas com 40 estações e 400 bicicletas nos bairros do Centro, São Lourenço, Fonseca, Icaraí, Santa Rosa, Ingá, São Domingos e Gragoatá.
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