Manifestantes aguardam posição sobre auditoria de votos em frente ao quartel do 32º Bil, em Petrópolis

Direto da redação do Rjpost

Em consonância com os movimentos espalhados por todo o país, os manifestantes que pedem a apuração mais rigorosa das urnas da eleição para Presidente da República seguem firmes em vigília pelo décimo dia, nesta quarta-feira em Petrópolis. Para eles, enquanto não houver uma correção de rota na decisão final sobre o resultado que deu a vitória a Luís Inácio Lula da Silva, ninguém irá arredar o pé do local. Somente com uma intervenção das forças armadas deixarão de fazer a vigília. E o Rjpost vem acompanhando desde o início o movimento que promete mudar o Brasil.

Um dos participantes mais ativos entre os manifestantes, o empresário Ricardo Marques Nogueira, de 53 anos, disse nesta quarta que existe uma expectativa enorme sobre o parecer das forças armadas sobre as urnas, além das informações vindas da Argentina e nos Estados Unidos sobre eventuais fraudes ocorridas em diversas urnas pelo Brasil afora.

” Sabemos que houve urnas com 100 por cento para um candidato e zero para outro; isso aconteceu com certa frequência, as rádios do Nordeste que tiveram mais inserções de um candidato para outro.. Enfim, esperamos do relatório aponte o que a gente sabe ou até o que não sabemos. Após isso tudo, vamos exigir um pronunciamento do Supremo Tribunal Eleitoral. Queremos a contra-prova”, disse Ricardo.

Ao longo do dia, em média 30 pessoas se revezam na vigília próximo à entrada do quartel do 32º Bimtz. Em sua maioria idosos, todos têm uma opinião unânime: que se estabeleça uma verdade sobre o real processo eleitoral. Portanto, não há previsão dos manifestantes arredarem o pé da instalação militar. Há, contudo, um clima de esperança sobre a mudança no curso da presidência do Brasil nas próximas semanas e, para isso, evocam a ajuda dos militares para que, segundo eles, a ordem seja estabelecida a nível de comando político no Brasil.

Foto: Roberto Márcio/Rjpost