Exercício de evacuação de emergência envolve mais de 6 mil crianças e profissionais da educação nas escolas de Nova Iguaçu
Vinte e sete escolas, 6 mil pessoas envolvidas e um único objetivo: desenvolver junto aos participantes a capacidade de resiliência, reduzindo o risco de desastres nas unidades escolares.
Este foi o resultado do grande exercício simulado de desocupação de emergência nas escolas da rede municipal de Nova Iguaçu, realizado pela Secretaria Municipal de Defesa Civil (SMDC), nesta terça-feira. A ação foi promovida, simultaneamente, nas escolas que já receberam o Projeto “Escolas Seguras – Desenvolvendo a Resiliência Através da Educação”.
O projeto teve início em 2017 e, desde então, já passou por 29 escolas municipais. Somente neste ano foram sete unidades envolvidas.
O “Escolas Seguras” consiste em uma semana com palestras que abordam temas como primeiros socorros e segurança contra incêndio e pânico, além do exercício de evacuação de emergência junto aos alunos e profissionais da educação. Nesta terça, o treinamento marcou o Dia Estadual de Redução de Riscos de Desastres, celebrado em 29 de novembro.
“O ‘Escolas Seguras’ é um dos projetos que desenvolvemos na cidade com o objetivo de transformar Nova Iguaçu em uma cidade mais segura. É um trabalho de médio a longo prazo, um investimento na vida das crianças, que se tornarão cidadãos mais conscientes”, analisa o secretário municipal de Defesa Civil, o coronel Jorge Ribeiro Lopes.
Aluna do 7º ano da Escola Municipal Padre Agostinho Pretto, Mirela da Silva, 13 anos, foi uma das 6 mil pessoas envolvidas no exercício que simulou um incêndio na unidade. Ela espera jamais passar por uma situação real, mas garante estar preparada. “Aprendi que não podemos nos desesperar, temos que ter calma, deixar o local e acionar o corpo de bombeiros”, explica a jovem.
Esta foi a última ação do “Escolas Seguras” em 2022. O projeto será mantido no calendário anual da Defesa Civil e replicado em novas escolas no próximo ano. O projeto conta com a parceria da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) e do Centro de Estudos e Pesquisas de Desastres da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Fotos: Renato Fonseca/PMNI