Magé traça diagnósticos e define soluções para política social infanto-juvenil
Traçar diagnósticos e definir soluções em relação às políticas públicas voltadas ao público infantojuvenil no pós-pandemia. Estes foram os principais objetivos da VIII Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, da qual participaram cerca de 200 pessoas, entre público-alvo, integrantes de instituições sociais, representantes de Conselhos, da Justiça, da Polícia Militar e do poder público de Magé, nesta quarta-feira, no Magé Tênis Clube.
“Um dos objetivos da Conferência é definir ações e metas a serem cumpridas pelo Poder Executivo municipal no que diz respeito ao público infantojuvenil, uma vez que é o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente que fomenta as ações do poder público”, disse a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Carla Lobo, que também é coordenadora municipal de Proteção Social Básica.
A vice-presidente do CMDCA, Ana Beatriz Nunes, lembrou que a conferência é a primeira presencial no cenário pós-pandêmico.
“Para nós é uma vitória realizar a primeira conferência no pós-pandemia para avaliar como está a situação das crianças e adolescentes. A sociedade civil traz a sua visão, o governo municipal traz o dele e aí, dentro da conferência, a gente vai apurar no que se conseguiu avançar ou não. A partir daí, a gente vai construir juntos políticas de promoção para dar às nossas crianças e adolescentes um diferencial que todo o planeta vivenciou na pandemia”, argumentou a professora, gestora pública e que representa a instituição Zé Mussum de Cultura Popular, de Mauá, no CMDCA.
A secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Flávia Gomes, também destacou a importância do evento para a efetivação das políticas públicas.
“A Conferência sempre é muito importante porque é neste espaço que é deliberado tudo que vai ser promovido para as crianças e adolescentes no município, já que estão presentes aqui todos os envolvidos: sociedade civil, governo e instituições. Magé tem avançado bastante. Mesmo no pós-pandemia, reimplantamos o programa Criança Feliz, os CRAS também têm dado uma atenção muito especial através do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, temos trabalhado muito ainda na prevenção e atendimento às crianças vítimas de violência através do CREAS, além de uma articulação com as Pastas da Educação e da Saúde. Tudo em prol de um trabalho de fortalecimento de direitos, principalmente depois da pandemia que acirrou ainda mais as desigualdades sociais e econômicas”, explicou a secretária.
Participaram ainda da mesa de abertura da Conferência, a promotora de Justiça Patrícia Alvim e a subsecretária municipal de Educação, Rita Rodrigues, entre outros.