Índios Pataxós lutam para manter suas tradições em Paraty
O Rjpost segue com as reportagens sobre os povos originários do Brasil. O site que é conectado com todos os municípios do Rio de Janeiro esteve no local onde uma das principais aldeias começaram a ganhar corpo há 12 anos, quando parte deles deixaram Porto Segro, sul da Bahia em direção ao povoado que hoje conta com 62 moradores que lutam para presrvar sua cultura em meio ao século 21.
Os pataxós e mais os tupinambás foram os primeiro a entrarem em contato com os europeus no ano de 1500. Esta relação praticamente deu início ao processo de miscigenação e um emaranhado de costumes que se vê até os dias de hoje, cujas repercussões se transformaram em um caldeirão de costumes que ajudou a construir o que conhecemos do Brasil multicultural.
O Rjpost foi recebido por um dos coordenadores da Aldeia Pataxó, situada às margens da estrada da BR-101 (Rio-Santos), um espaço onde é possível conhecer muitos dos costumes dos povos originários, que vai desde a alimentação até a produção de artesanatos. Ivanildo, o Apohinã, é quem conversou com a reportagem sobre a situação em que se encontra os moradores da bela região.
Tudo isso envolto num clima de absoluta paz e tranquilidade. Segundo Apohinã, é importante a presença indígena para defender a manutenção domeio ambiente.
“A natureza aqui tem tuddo o que é essencial para o bem estar do planeta. As palntas, a floresta e toda a aldeia possui elementos significativos para que as pessoas possam viver bem. Nossos ancestrais ´conversam´conosco sobre a importância de lutar pela terra, pela vida, de uma forma que conservamos todo o espaço para que o planeta possa oferecer o melhor para todas as pessoas. Sem o meio ambiente, todos morrem”, explicou ele.
Na aldeia Pataxó é possível até fazer uma imersão nos costumes de centenas de anos. Eventualmente, o local recebe turistas que almoçam, adquirem produtos criados pelos índios, passeios pela cchoira Iriri e aé ter acesso a praia. No entanto, há regras que precisam ser seguidas, como veto ao conumo de bebidas alcoolicas e fazer os famosos churrascos.
Não é à toa que visitantes se encantam pelo local. “Eu vim aqui outras vezes para ir à cachoeira e conversar com o povo daqui”, disse a empresária Ana Rita Almeida, que mora em Ubatura, São Paulo. A aldeia funciona das 9 às 17 horas. Após esse horário, é proibido a qualquer pessoa que não seja morador da localidade. Assim, em Paraty fica uma das 36 aldeiras em todo o país que pertence a essa etnia.