Atendimentos da Guarda Municipal cresceram em torno de 86% em 2022
Os registros passaram de 267 em 2021 para 498 no ano passado. O atendimento da Patrulha da Mulher subiu de 18 para 95
A Secretaria de Ordem Pública de Barra Mansa contabilizou as ações realizadas pela Guarda Municipal ao longo de 2022. Os dados traçam um comparativo com o ano anterior e apontam para um aumento da ordem de 86% no número de atendimentos de apoio no trânsito, eventos e obras. Mostram ainda um expressivo crescimento das ações voltadas para coibir a violência contra a mulher, de 18 atendimentos em 2021 para 95 em 2022.
Segundo o secretário da pasta, capitão Daniel Abreu, o resultado é justificado pela convocação de novos Guardas Municipais para compor o efetivo da corporação, a integração com outros órgãos de segurança pública e o acompanhamento de medidas protetivas pela Patrulha da Mulher. “Atuamos de forma preventiva visando à fluidez no trânsito, por meio de planejamento prévio para acompanhamento de serviços do Saae, Secretaria de Manutenção Urbana, Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos e da concessionária de energia elétrica. Também realizamos a ronda escolar e operamos sistematicamente na organização do trânsito, principalmente nos horários de grande circulação de veículos e no apoio aos eventos, sejam eles administrativos ou festivos”, detalhou.
Com referência ao crescimento no quantitativo de atendimento da Patrulha da Mulher, Abreu disse que o novo acompanhamento do cumprimento das medidas protetivas em apoio à Delegacia de Polícia e a Justiça representou 41 registros durante 2022. As demais ações da Patrulha da Mulher constituíram outras 54 ocorrências. “Essas iniciativas implementadas em 2022 impactam positivamente a sociedade, já que auxiliam e trazem segurança às mulheres e seus filhos. Também previnem as diversas formas de violência doméstica”.
Embora tenha ocorrido aumento nos atendimentos à mulher, os números estão aquém da realidade, já que as vítimas da violência doméstica ainda enfrentam obstáculos no momento de formalizar a denúncia, como medo de possíveis novas agressões, insegurança e dependência afetiva e econômica de seus parceiros.
Fotos: Chico de Assis