Amigo-chocolate cresce no Brasil e impulsiona comércio durante a Páscoa

A tradicional troca de chocolates, conhecida como amigo-chocolate, está se consolidando como uma das práticas mais queridas da Páscoa no Brasil. De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), SPC Brasil e Offerwise Pesquisas, cerca de 31% dos consumidores devem participar da brincadeira em 2025, o que representa aproximadamente 31,5 milhões de pessoas. O dado reforça o potencial da data para movimentar o varejo, especialmente no comércio de Petrópolis, onde a CDL local aposta na ação como um atrativo para impulsionar as vendas.

Os motivos para participar variam: 17% gostam de eventos sociais, enquanto 11% veem na brincadeira uma forma econômica de comemorar. Por outro lado, 28% dos que não participam afirmam que a prática não é comum entre seus amigos ou familiares, e 22% dizem simplesmente não gostar da ideia. A pesquisa aponta ainda que a maioria dos participantes troca chocolates com familiares (73%), seguidos por amigos (43%) e colegas de trabalho (34%).

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Petrópolis, Cláudio Mohammad, o amigo-chocolate é mais do que uma tendência: é uma oportunidade para o comércio e um estímulo ao consumo consciente. “Essa prática aquece o setor de vendas e mantém vivo o espírito da Páscoa, ao mesmo tempo em que permite às pessoas economizar ao comprar um presente único e simbólico”, pontua.

O levantamento indica que, em média, os consumidores participam de quatro trocas de presentes durante a temporada, com um gasto médio de R$ 58 por presente. Apesar da leveza e diversão que a brincadeira proporciona, Mohammad destaca a importância do planejamento: “O segredo é não perder o controle. Participar de várias trocas pode gerar despesas que escapam do planejamento. Por isso, o ideal é estabelecer um limite e aproveitar a tradição de forma consciente, garantindo que a Páscoa seja uma celebração prazerosa e responsável para todos”.

Assim, o amigo-chocolate se consolida como uma expressão moderna do espírito pascal, unindo afeto, criatividade e cuidado com o orçamento — e se firmando como uma tradição que beneficia tanto quem presenteia quanto quem empreende.