Brasil conquista três bronzes e demonstra evolução no Pan de Esgrima 2025, marcado por domínio dos EUA
O Pan-Americano de Esgrima 2025, realizado na Arena Carioca 1, no Rio de Janeiro, chegou ao fim neste domingo (29) com o Brasil somando três medalhas de bronze e demonstrando evolução nas principais modalidades. Apesar do domínio absoluto dos Estados Unidos, que conquistaram 10 das 12 medalhas de ouro, a equipe brasileira protagonizou momentos de superação e crescimento técnico diante das potências do continente.
O principal destaque do país foi a equipe feminina de florete, formada por Ana Beatriz Bulcão, Mariana Pistoia, Gabriella Vianna e Ana Toldo. As brasileiras avançaram com firmeza até as semifinais, vencendo o México nas quartas. Na semifinal, caíram para o Canadá, mas reagiram com intensidade e conquistaram o bronze ao vencer o Chile por 45 a 34, garantindo um lugar no pódio com uma performance vibrante e coletiva.
Nas disputas individuais, Alexandre Camargo brilhou na espada masculina, conquistando o bronze e confirmando a boa fase da modalidade no país. Já no sabre feminino, Isabela Carvalho, estreante na categoria adulta, surpreendeu ao também chegar ao pódio, garantindo uma importante medalha de bronze e sinalizando um futuro promissor.
Com esse desempenho, o Brasil fechou o torneio empatado em 6º lugar no quadro geral de medalhas com a Colômbia, atrás de Estados Unidos, Argentina, Venezuela, Canadá e México, que dominaram o topo da tabela. Ao todo, os EUA somaram 21 medalhas, reafirmando sua hegemonia com destaque para as estrelas Lee Kiefer e Lauren Scruggs, campeãs olímpicas em Paris-2024, que lideraram o time feminino ao ouro no florete. Nas finais, os norte-americanos derrotaram o Canadá por 45 a 31 (florete feminino) e impuseram um contundente 45 a 17 no sabre masculino.
Apesar de não ter chegado às finais, o Brasil encerra sua participação com sinais claros de renovação e amadurecimento técnico, especialmente entre as mulheres. O Pan 2025 reforça o desafio continental da esgrima, com grandes potências em evidência, mas também revela um Brasil competitivo e em desenvolvimento, pronto para novos ciclos de conquistas.