Crescimento de casos obriga Rio a intensificar vacinação contra Covid

O Centro de Inteligência em Saúde (CIS-RJ), vinculado à Secretaria de Estado de Saúde, identificou um crescimento alarmante nos casos de COVID-19 em todo o estado do Rio de Janeiro. Segundo o departamento, houve um aumento significativo na taxa de positividade dos exames RT-PCR desde o final de julho até o início de agosto, sinalizando uma crescente preocupante. O mês de outubro foi considerado o período com o maior registro de casos em 2023. Os dados e informações detalhadas estão disponíveis no Painel do Monitora RJ da Vigilância Genômica da SES-RJ.

Diante desse cenário, a SES-RJ emitiu uma nota técnica com recomendações aos municípios. Uma das orientações é que as unidades de pronto atendimento realizem testes rápidos de antígeno em pacientes com sintomas de Síndrome Gripal, encaminhando amostras para exame RT-PCR a cada cinco testes rápidos positivos. Para casos que necessitem de internação, a recomendação é a realização do exame RT-PCR.

Os municípios do interior prontamente iniciaram a aplicação da vacina bivalente na população. Em São Gonçalo, uma campanha foi promovida para que pessoas com mais de 60 anos e imunossuprimidos acima de 12 anos, que receberam a primeira dose da vacina há mais de seis meses, procurassem unidades de saúde para o reforço da imunização.

Diversas cidades, como Niterói, Petrópolis, Nova Friburgo e Angra dos Reis, deram início à vacinação com a bivalente nesta semana. Maricá, seguindo a recomendação do Ministério da Saúde, iniciou a aplicação da segunda dose da vacina para pessoas com mais de 60 anos e imunocomprometidos acima de 12 anos, que receberam a primeira dose há mais de seis meses.

O programa de vacinação tem como objetivo conter a propagação do vírus, especialmente considerando o período de viagens durante o final do ano, quando muitas pessoas se deslocam para diferentes regiões. Com o Rio de Janeiro recebendo um grande número de turistas durante os festejos de Natal e Réveillon, a imunização se torna ainda mais crucial.

A vacina bivalente pode ser aplicada em maiores de 18 anos, imunossuprimidos, gestantes, puérperas e pessoas com deficiência permanente com mais de 12 anos. Para receber a vacina, é necessário ter completado o esquema primário de vacinação contra a COVID-19, com um intervalo de mais de 4 meses desde a última dose.