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Exposição “Entre Ossos e Urnas” começa nesta quarta no Museu Histórico de Campos

O Museu Histórico de Campos dos Goytacazes (MHCG) recebe a partir desta quarta-feira a exposição “Entre Ossos e Urnas”, em cartaz até 30 de setembro, com visitação de terça a domingo, das 9h às 17h. O projeto foi aprovado no edital “Nossos Museus RJ”, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Secec-RJ), e contará com a Ação Educativa “Um Dia de Arqueólogo no MHCG”. A iniciativa tem o apoio da Prefeitura, por meio da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL).

“Entre Ossos e Urnas” convida o público a conhecer um capítulo pouco explorado da história da região: a presença ancestral dos povos indígenas às margens do Rio Paraíba do Sul. Baseada no livro “Pesquisas Arqueológicas no Sítio do Caju”, de Ondemar Dias e Jandira Neto, lançado na Bienal do Livro de 2014, a mostra apresenta imagens exclusivas das escavações realizadas no Sítio Arqueológico do Caju, além de fragmentos reais de urnas funerárias e ossos humanos encontrados no local.

“Mesmo que o Sítio Arqueológico do Caju não exista mais fisicamente, a memória e o conhecimento revelados por suas escavações permanecem vivos por meio de iniciativas educativas. No Museu Histórico, atividades como a escavação simulada, permitem que crianças e adultos experimentem, de forma lúdica, o trabalho de um arqueólogo”, ressalta a coordenadora dos Museus Municipais, Graziela Escocard. A Ação Educativa complementa a programação: “Um Dia de Arqueólogo no MHCG” convidando crianças e adultos a vivenciarem, de forma lúdica, o trabalho arqueológico. Com a orientação da equipe educativa, as crianças participam de uma escavação simulada – em uma caixa de terra – encontrando esqueletinhos de brinquedo, cacos de cerâmica e conchas, semelhantes aos achados reais no Sítio Arqueológico.

“Mais do que uma experiência divertida, a proposta busca aproximar o público da arqueologia e valorizar o patrimônio cultural local, reforçando o papel do museu como espaço de aprendizado, preservação da memória e formação cidadã”, conclui Graziela.