Ferrovia EF-118: Macaé defende novo modal logístico para impulsionar desenvolvimento regional

A importância da ferrovia EF-118 como um novo modal logístico essencial para o desenvolvimento da agroindústria e do setor de óleo, gás e energia foi defendida por Macaé durante a audiência pública da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), realizada nesta sexta-feira (31), no Rio de Janeiro.

O prefeito Welberth Rezende destacou que a ferrovia representa uma solução estratégica para a consolidação de projetos estruturantes que estão em fase de viabilidade no município. “Vivemos hoje a expectativa da instalação de um novo Porto, de uma planta de processamento de gás natural e da fábrica de fertilizantes. Além disso, somos a cidade que mais produz grãos no Estado e temos destaque na criação de gado confinado. A ferrovia potencializa a capacidade de produção desses segmentos, ampliando ainda mais a relevância de Macaé como polo de desenvolvimento regional”, afirmou o prefeito.

A EF-118 terá 575 km de extensão, interligando os portos de Vitória (ES) e Açu, em São João da Barra (RJ), fortalecendo a infraestrutura logística da região.

Conexões Estratégicas para o Interior

Macaé também defendeu que a concessão da ferrovia inclua polos de interligação entre cidades estratégicas, garantindo suporte logístico para as atividades econômicas do interior do estado. “A conexão da ferrovia com as cidades da região é relevante e necessária para a dinâmica da nossa economia. A EF-118 tem o potencial de conectar Macaé, não apenas com Açu e Vitória, mas com outros polos de desenvolvimento econômico do Brasil”, ressaltou Welberth.

A expectativa é que o projeto fortaleça a economia fluminense, impulsionando investimentos e consolidando Macaé como um dos principais centros logísticos e produtivos do estado.