Foro de Curitiba reúne líderes de direita em evento político em Itaguaí
Na Casa de Festas Cochicho, em Itaguaí, aproximadamente mil pessoas participaram da segunda edição do Foro de Curitiba, um evento político que trouxe à tona debates e propostas da política de direita. Este encontro, considerado um dos movimentos mais influentes da direita brasileira, visa oferecer alternativas às políticas de esquerda que estão no comando do país.
O Foro de Curitiba surgiu como contraponto ao Foro de São Paulo, formado em 1990 no extinto Hotel Danúbio, em São Paulo, reunindo 48 partidos e organizações de 14 países latino-americanos e caribenhos, a convite do Partido dos Trabalhadores. Seu propósito principal é demonstrar a ausência de um projeto consistente de desenvolvimento econômico e social por parte da esquerda para o país.
Durante o evento, diversas personalidades discursaram, incluindo o vice-prefeito de Angra dos Reis, o médico Christiano Alvernaz, que criticou as políticas do Presidente Lula, expressando preocupações sobre o suposto declínio econômico do Brasil e o alegado envolvimento com o crime organizado, mencionando o episódio em que o Ministro da Justiça, Flávio Dino, foi associado a pessoas ligadas ao narcotráfico. “Este país está se deteriorando nas mãos do PT”, afirmou Alvernaz.
Outro destaque foi a delegada da Polícia Civil e professora de direito, Zoraia Saint Clair Branco, que enfatizou o papel do Estado na preservação dos direitos da população e defendeu uma política de inteligência de estado para orientar o governo rumo ao desenvolvimento do Brasil. Seus pontos de vista foram amplamente aclamados, enquanto outros palestrantes também enfatizaram o papel da direita na recuperação do país.
De acordo com Alex Magrão, presidente da Sociedade Civil Organizada de Itaguaí e um dos organizadores do evento, o Foro de Curitiba exerce um papel significativo no município, atraindo indivíduos de diversas áreas do Rio de Janeiro com objetivos específicos de libertar o Brasil do comunismo e das políticas associadas ao PT.
Manifestação em Petrópolis no Dia da Proclamação da República
Em Petrópolis, cidade que outrora foi a capital do Império do Brasil, uma manifestação de cem pessoas ocorreu na Praça Dom Pedro, centro histórico da cidade, em celebração ao Dia da Proclamação da República. Munidos de faixas, cartazes e bandeiras, os manifestantes protestaram contra o governo Lula, criticaram as decisões do STF e se opuseram a pautas progressistas como a descriminalização do aborto e das drogas.
Os participantes exibiram faixas ao longo da Rua do Imperador, entoando o Hino Nacional e palavras de ordem, buscando apoio através de buzinas dos motoristas que passavam pelo local. Durante duas horas, discursos sobre temas relevantes foram proferidos, e houve um momento de orações em grupo.
Um manifestante, que preferiu não se identificar, expressou sua insatisfação com o atual governo, referindo-se a “incompetências na gestão das contas públicas, gastos indevidos com dinheiro público e acolhimento de pessoas ligadas ao crime no Ministério da Justiça e Segurança Pública”. Ele optou por não revelar seu nome devido à alegada perseguição exercida pelos juízes do Supremo Tribunal Federal contra apoiadores do ex-Presidente Jair Bolsonaro.
Além das questões nacionais, os manifestantes destacaram o cenário internacional, mostrando apoio a Israel em sua luta contra o grupo terrorista Hamas. Um dos participantes criticou veementemente o posicionamento do governo brasileiro em equiparar israelenses ao Hamas, considerando isso uma vergonha para os cidadãos brasileiros.
Ao término do protesto, alguns dos presentes realizaram uma caminhada pela Rua do Imperador, acompanhados por uma viatura da polícia militar, que esteve presente durante todo o evento sem registrar ocorrências.