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GNA II é inaugurada e consolida São João da Barra como polo estratégico da energia nacional

A cidade de São João da Barra deu mais um passo rumo à consolidação como um dos principais centros energéticos do Brasil com a inauguração da Usina Termelétrica GNA II, a maior usina a gás natural do país. O empreendimento, localizado no Porto do Açu, foi oficialmente entregue em uma cerimônia que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de autoridades locais e federais. Com um investimento de R$ 7 bilhões, a GNA II tem capacidade de geração suficiente para abastecer cerca de 8 milhões de residências, integrando o maior parque termelétrico a gás natural da América Latina, que, somado à GNA I, alcança 3 GW de potência instalada, o equivalente ao fornecimento de energia para aproximadamente 14 milhões de lares.

O presidente Lula destacou a transformação do Porto do Açu desde sua primeira visita, em 2013, e classificou o empreendimento como símbolo do potencial brasileiro para liderar a transição energética global. Ele reforçou o papel do gás natural na diversificação da matriz energética e a importância de ampliar os investimentos em infraestrutura e inovação no setor. Durante o evento, o Governo Federal anunciou uma nova rodada de licitações para a ferrovia EF-118 em 2025 e firmou uma carta de intenções com a GNA, com o objetivo de atrair até R$ 20 bilhões em novos investimentos nos segmentos de energia, gás e biometano.

A prefeita de São João da Barra, Carla Caputi, ressaltou o impacto da usina na economia local, lembrando que mais de 10 mil empregos diretos foram gerados durante a fase de construção. Ela também reforçou o compromisso da sua gestão com a capacitação profissional e o fortalecimento de parcerias estratégicas com as empresas do Porto do Açu, visando preparar o município para um crescimento sustentável. Na ocasião, a prefeita entregou ao presidente demandas prioritárias da região, como a duplicação da BR-356, a construção da EF-118 e obras para conter o avanço do mar em Atafona e Açu.

A GNA II representa não apenas um marco para o setor energético brasileiro, mas também um vetor de desenvolvimento para o Norte Fluminense, integrando infraestrutura, geração de emprego e responsabilidade ambiental em uma das regiões mais promissoras do país.