Justiça exige laudos de segurança para liberação da arquibancada principal do Estádio Atílio Marotti

Vara Cível de Petrópolis dá prazo de 15 dias para o Serrano apresentar novos laudos do estádio

Em um julgamento realizado nesta quarta-feira (31), a quarta Vara Cível de Petrópolis instou o Serrano a apresentar laudos que comprovem a segurança da arquibancada principal do estádio Atílio Marotti. A justiça concedeu um prazo de 15 dias, a partir desta quinta-feira (1), para que o departamento jurídico do clube apresente as mudanças realizadas, a fim de garantir que o famoso campo de futebol possa ser plenamente liberado para os jogos oficiais.

Em março passado, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) obteve a interdição da arquibancada principal do estádio, alegando riscos estruturais. No entanto, o Serrano afirma que as reparações exigidas pelo Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE/MPRJ) já foram realizadas e que a arquibancada não representa mais perigo para os torcedores.

A Vara Cível decidiu manter o Atílio Marotti liberado para as partidas de futebol, porém, insiste que a arquibancada principal seja vetada ao público até que seja apresentado um documento comprovando a segurança para os espectadores. Com isso, neste sábado, o Petrópolis/Gonçalense poderá jogar contra o América pela quarta rodada do Estadual da Série A-2, e no domingo, o Vera Cruz receberá o Paraty pela sexta rodada da competição regional da Série C.

Segundo Alexandre Beck, conhecido como China e presidente do Serrano, o resultado do julgamento desta quarta-feira representa uma “pequena vitória” para o clube, uma vez que estão confiantes em relação às demandas da justiça e do Ministério Público Estadual sobre as condições da arquibancada do Atílio Marotti. “Dos 35 itens que nos foram solicitados, todos os reparos exigidos pelo MP foram realizados. Estamos tranquilos de que em junho teremos o estádio com a arquibancada principal disponível para os torcedores”, afirmou.

A ação do Ministério Público relata que a promotoria tem atuado desde 2017 na tentativa de resolver, de forma extrajudicial, as questões encontradas no local. Durante esse período, algumas das questões foram solucionadas, porém outras ainda não foram atendidas, destacando-se a suposta precariedade da arquibancada principal, que coloca em grave risco a vida dos frequentadores. O Serrano declarou ter resolvido essa questão.