Maricá avança na segurança pública com tecnologia, inclusão e índices criminais em queda

Em meio ao crescimento da violência em várias regiões do estado do Rio de Janeiro, Maricá vem se destacando como um exemplo de gestão eficiente na área da segurança pública. Ao longo de 2025, o município apresentou indicadores expressivos de redução da criminalidade: não houve registro de latrocínios, os casos de mortes violentas diminuíram, não foram registrados roubos de carga e diversos veículos roubados foram recuperados. Os dados posicionam Maricá como referência entre os municípios da Região Metropolitana e da Região dos Lagos.

O sucesso da política de segurança maricaense é resultado de uma estratégia que alia tecnologia de ponta, integração entre forças de segurança e políticas sociais consistentes. O Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) já opera com mais de 770 câmeras equipadas com sistemas de reconhecimento facial e de placas, contribuindo com a atuação da Guarda Municipal e da Polícia Militar. A meta da prefeitura é ambiciosa: alcançar a marca de 7 mil câmeras, ampliando a capacidade de monitoramento, prevenção e resposta rápida a ocorrências. Em 2025, mais de 350 encaminhamentos à delegacia foram realizados com o apoio direto da tecnologia e da inteligência integrada.

Outro avanço importante será a implantação da Guarda Municipal armada. Os agentes, formados com apoio da Polícia Militar, utilizarão câmeras corporais obrigatórias, garantindo maior transparência e fiscalização das abordagens. O secretário de Segurança Cidadã, coronel Júlio Veras, afirma que o Ministério Público acompanhará todos os protocolos, assegurando o uso responsável da força e o respeito aos direitos humanos.

Maricá também aposta em uma política de segurança cidadã e inclusiva. Iniciativas como a Renda Básica de Cidadania, o transporte gratuito e o Passaporte Universitário ajudam a reduzir desigualdades e fortalecer o tecido social. A cidade investe ainda na proteção de mulheres vítimas de violência e criou o Grupamento de Ocupação Democrática Armada do Território (GODAT), que alia presença institucional com respeito aos direitos da população.

Com essa combinação de repressão qualificada, tecnologia, transparência e investimento social, Maricá busca consolidar-se como modelo de segurança pública eficiente e humanizada no Brasil.