Memorial da Igualdade recebe Missa Campal no Dia de Finados
A Prefeitura de Macaé montou estrutura expressiva com tendas, no Memorial da Igualdade, para a realização em dois horários de missa campal neste chuvoso Dia de Finados. Às 8 e às 11 horas, a celebração ministrada pelo padre Gleison Lima, da Paróquia Santo Antônio, homenageou os entes queridos que já se foram. O prefeito Welberth Rezende e a primeira dama Quelen Rezende participaram da missa das 11 horas.
Para o Dia de Finados, a Coordenadoria de Cemitérios da Secretaria de Infraestrutura realizou melhorias em todos os cemitérios municipais. De acordo com o coordenador geral de Cemitérios, Júnior Martins, nos sepulcrários da região serrana foram realizadas limpeza geral e pintura. “Já na área central da cidade, fizemos as pinturas, além da limpeza geral; os da Imbetiba passaram por pintura, limpeza geral e podas das árvores, o do Barreto, além da pintura, recebeu serviço de jardinagem e podas”, detalhou Júnior Martins.
O coordenador informou que no Memorial da Igualdade, foi executado serviço de jardinagem, pinturas, limpeza geral, podas de árvores e trocas de lâmpadas. “Todos os espaços das unidades administradas por nós passaram por intervenções”, comentou.
Padre Gleison Lima destacou que o dia 2 de novembro é um feriado diferente de todos os outros. “Porque é um dia de saudades, mas também de fé e esperança. Uma oportunidade de lembrar, de fazer memória daqueles que amamos e pelos quais ainda sentimos a falta e o coração apertado”, definiu.
O pároco acrescentou que a parceria com a prefeitura possibilitou a participação dos fiéis. Ele também conceituou o Dia de Finados. “A vida não nos é tirada, mas sim transformada. Essa frase é chave para entendermos o sentido do dia 2 de novembro. Este é o centro da celebração do Dia de Finados”, afirmou, agradecendo ao prefeito e à primeira dama pelo apoio para a realização da celebração.
Cerca de dez mil visitantes passam pelo Memorial da Igualdade
O padre observou que Finados é um tempo para o fortalecimento da fé e esperança. “A realidade da ausência física de alguém através da morte é algo que dói, mas é algo que precisamos nos preparar. Especialmente para os cristãos, Finados é um tempo para fortalecer a nossa fé na esperança da ressurreição e nos preparar para a nossa morada definitiva no céu. A morte não é o fim, por isso é dia de lembrar das pessoas que amamos, que sentimos saudades e rezamos a Deus por eles e por nós”, analisou.
Ao longo do dia, mesmo com chuva, dez mil pessoas passam pelo Memorial da Igualdade – primeiro Dia de Finados que reúne tantos visitantes depois do surgimento da pandemia. Eles contam com serviços como aferição de pressão e teste rápido de glicose oferecidos por um plano de assistência familiar e um laboratório, distribuição de água e estrutura de tendas para a missa e para oração.
A missa foi dividida, como tradicionalmente, em quatro partes: Ritos Iniciais, Rito da Palavra, Rito Sacramental e Ritos Finais. O Padre Gleison Lima exerce o seu ministério na condição de administrador paroquial e pároco da Paróquia Santo Antônio, que faz parte da Forania II (Vicariato Litoral) da Diocese de Nova Friburgo/RJ. A missa campal é definida como uma missa ao ar livre.
Para Vanderlei Carvalho, que aproveitou para aferir a pressão e medir a glicose, a estrutura montada pelas empresas parceiras ajudou a dar um pouco mais de conforto no dia de hoje. “Foi uma demonstração de empatia ter serviços de saúde aqui e a missa celebrada pelo padre Gleison foi um ato solene muito bonito”, enalteceu.
Celina Azevedo Onório visitou o Memorial e apontou que o Dia de Finados é um momento de relembrar. “Viemos homenagear quem está na morada eterna”, relatou. Maria Eduarda Oliveira Machado disse que se sentiu acolhida com a organização do Memorial. “Celebramos a memória e assim minimizamos um pouco a saudade”, realçou.
Foto: Ana Chaffin