Mercado de trabalho no Norte Fluminense: Macaé, Campos e São João da Barra lideram contratações no Rio de Janeiro

No encerramento do primeiro semestre, três cidades do Norte Fluminense se destacaram entre as seis que mais contrataram no estado do Rio de Janeiro: Macaé ocupou o terceiro lugar, Campos ficou em quarto e São João da Barra em sexto. Os dados são provenientes da plataforma Retratos Regionais da Firjan. O setor que mais gerou novas oportunidades foi a Indústria e Construção, que também apresentou o maior salário médio inicial no estado.

O presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira, ressaltou a importância da revitalização da Bacia de Campos, cujos estudos há dois anos indicavam o fortalecimento econômico da região. Novas previsões apontam para a abertura de mais de 20 mil postos de trabalho nos próximos cinco anos, o que impulsionou ações para qualificação profissional e melhorias estruturais na área.

Macaé foi destaque com a abertura de 4.860 vagas, principalmente no setor de Indústria relacionado ao mercado de petróleo e gás. Em Campos, foram 4.166 novas oportunidades, com o setor de Serviços em evidência, especialmente no ramo da Alimentação. Já em São João da Barra, o número de novos postos de trabalho chegou a 2.506, e novamente a Indústria se mostrou como impulsionadora, com ênfase em obras de infraestrutura.

Considerando toda a região, a Indústria foi responsável por abrir 5.978 postos de trabalho no primeiro semestre, seguida pelo setor de Serviços, com 4.794 vagas. As atividades de apoio à extração mineral foram as maiores geradoras de empregos com carteira assinada, somando 1.471 oportunidades. Entre as ocupações que mais abriram vagas estão “Trabalhadores agrícolas na cultura de gramíneas”, “Agentes, assistentes e auxiliares administrativos” e “Trabalhadores agropecuários em geral”.

No estado do Rio de Janeiro, o acumulado de novos postos de trabalho formais chegou a 74.387 no primeiro semestre de 2023. O setor de Serviços teve destaque, com mais de 56 mil vagas, seguido pela Indústria, com cerca de 21,9 mil oportunidades, e a Agropecuária, com saldo positivo de 1,4 mil vagas. Trabalhadores com Ensino Médio representaram quase 80% das contratações, enquanto trabalhadores com nível superior foram responsáveis por cerca de 12% dos novos empregos, e profissionais com Ensino Fundamental completo foram criadores de 9,4% das vagas. O setor industrial ainda se sobressaiu com o maior salário médio inicial, ultrapassando a média geral do estado.