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Movimento Petrópolis 2030 cobra celeridade em obras e plano emergencial para BR-040

A indefinição sobre a assinatura do contrato da nova concessão da BR-040, agora prevista para 29 de setembro, tem adiado a entrada em operação do Consórcio Nova Estrada Real no trecho entre Rio de Janeiro e Juiz de Fora. A demora compromete a realização de ações emergenciais e estruturais indispensáveis para a segurança viária, a fluidez do trânsito e o desenvolvimento econômico regional.

Diante desse cenário, o Movimento Petrópolis 2030, que reúne 30 entidades de mais de 20 setores econômicos locais, participou de uma reunião convocada pelo Ministério Público Federal (MPF) na última terça-feira (12). O encontro, conduzido pelas procuradoras Luciana Gadelha e Vanessa Seguezzi, contou com representantes das prefeituras de Petrópolis, Areal e Três Rios, além de órgãos como DNIT, PRF, ANTT, a concessionária e entidades civis.

Entre as demandas apresentadas estão medidas imediatas para os primeiros 100 dias de gestão, incluindo recuperação de trechos críticos, manutenção de pavimento, contenção de encostas, reforço da sinalização e melhorias específicas na subida da Serra de Petrópolis. Também foram destacadas obras estruturais prioritárias, como a antecipação da construção da nova ponte sobre o Aranha Céu e a reativação da pista de subida da serra, abandonada desde 2016.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Petrópolis, Cláudio Mohammad, o atraso na assinatura do contrato não pode servir como pretexto para adiar soluções urgentes:
— O funcionamento adequado da rodovia é vital para o turismo, para o comércio e para a segurança da população.

Charles Rossi, assessor da CDL e coordenador do Movimento, ressaltou que a sociedade civil permanecerá atenta:
— Vamos acompanhar de perto, cobrando transparência, rapidez e eficiência. Queremos encontros regulares com a concessionária para garantir que o plano atenda às reais necessidades da região.

O Movimento reforça que a BR-040 deve deixar de ser um obstáculo e se tornar um vetor de crescimento, com diálogo permanente entre poder público, concessionária e comunidade.