Movimento Unita cobra retomada urgente de obra paralisada em Itaipava
O movimento empresarial Unita – Unidos por Itaipava manifestou publicamente sua preocupação com a paralisação da obra de drenagem e pavimentação da Rua Agante Moço, no distrito de Itaipava, em Petrópolis. Iniciada em abril de 2022, a intervenção previa ser concluída em 120 dias, prazo posteriormente prorrogado. No entanto, os trabalhos foram interrompidos em novembro do mesmo ano, sem qualquer justificativa oficial, gerando inquietação entre empresários, moradores e comerciantes locais.
A obra, orçada em cerca de R$ 4,1 milhões e contratada junto à PetroVias Engenharia e Construções LTDA, tinha como objetivo melhorar a circulação de veículos e garantir segurança viária. Após um começo promissor, o canteiro foi abandonado — sem máquinas ou trabalhadores no local — e até hoje, não há esclarecimentos da prefeitura sobre os motivos da paralisação, o que acirra o sentimento de abandono por parte da comunidade.
O presidente do Unita, Alexandre Plantz, alertou que a situação pode levar à rescisão contratual, obrigando o município a abrir uma nova licitação, o que ampliaria os prazos e os custos da obra. “Estamos diante de um prejuízo que pode se tornar ainda maior se não houver ação imediata. A comunidade não pode pagar por falhas na gestão do contrato e na comunicação institucional”, afirmou.
Já o secretário do movimento, Fabrício Santos, destacou que Itaipava precisa ser tratada com seriedade. “Essa obra é estratégica para o desenvolvimento urbano da região. Se ela não for concluída, outras intervenções também perderão eficácia. É urgente que a prefeitura sinalize uma solução concreta”, completou.
O Unita cobra transparência, prioridade e responsabilidade da administração municipal para que a infraestrutura local não continue sendo negligenciada, afetando diretamente a economia, a mobilidade e a qualidade de vida em Itaipava.