Paralisação na Petro Ita persiste e mobilidade em Petrópolis continua prejudicada

Os trabalhadores da Petro Ita, empresa de transporte coletivo de Petrópolis, seguem em paralisação desde 6 de setembro, impactando significativamente a mobilidade urbana da cidade. Na manhã desta segunda-feira, uma reunião decisiva ocorreu entre a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Petrópolis, representantes da empresa e os próprios rodoviários, com o objetivo de definir os próximos passos diante da prolongada interrupção dos serviços.

Durante o encontro, surgiu um alento para os funcionários: ficou acordado que, após a regularização dos pagamentos devidos pela Prefeitura de Petrópolis, o vale-educação, programado para ser liberado em 15 de setembro, será concedido, e a Petro Ita se comprometerá a regularizar os salários atrasados, originalmente previstos para o quinto dia útil deste mês. Apesar desse avanço, a paralisação, que já ultrapassa uma semana, continua afetando a vida de milhares de usuários do transporte público.

Glauco da Costa, presidente do sindicato, destacou a gravidade da situação. “O sindicato não deseja, de forma alguma, causar transtornos à população, mas a situação dos trabalhadores da Petro Ita é grave e se arrasta há meses. Medidas mais drásticas são necessárias para que os trabalhadores não continuem sendo prejudicados por problemas que não têm relação direta com suas funções”, afirmou.

O encontro representou um passo em direção à resolução do impasse. Durante a tarde, o sindicato planejava enviar um ofício à CPTrans, solicitando uma nova reunião para o dia 11 de setembro. A intenção é resolver as pendências que motivaram a paralisação o quanto antes. A CPTrans, em resposta a um pedido anterior, já havia manifestado disposição em intermediar a realocação dos profissionais da Petro Ita em outras empresas de transporte, demonstrando abertura para continuar as negociações.

Enquanto a paralisação persiste, os trabalhadores apelam à compreensão da população, diretamente afetada pela falta de transporte. A luta pela regularização dos salários e pela garantia dos direitos trabalhistas permanece em evidência, e o sindicato reafirma seu compromisso em buscar soluções imediatas que possam trazer alívio tanto para os trabalhadores quanto para os usuários do transporte coletivo em Petrópolis.

As próximas horas e dias serão cruciais na busca pela normalização das atividades da Petro Ita e na proteção dos direitos dos rodoviários. Neste cenário, a união de esforços entre trabalhadores, sindicato e empresas é essencial para a construção de um transporte público mais justo e acessível para todos.