Petrópolis participa da manifestação nacional que pede auditoria nas urnas da eleição presidencial

Direto da redação

Rjpost

O domingo não começou com sol forte, pelo menos no bairro Bingen. Todavia, a temperatura baixa não intimidou os mais de 400 manifestantes que foram mais uma vez à porta do 32º Batalhão de Infantaria Leve para cumprir quase que uma liturgia: protestar contra a falta de transparência na eleição presidencial deste ano. Palavras de ordem contra o STF e o comunismo dominaram aquele que foi o sétimo dia consecutivo dos petropolitanos que se revezam para não deixar apagar a chama da esperança em reverter a vitória do PT.

Aposentados, crianças, ciclistas, empresários, trabalhadores, profissionais da saúde, liberais… A lista é longa! Desde cedo, as pessoas vão para a frente do quartel, de forma organizada, e conversam entre si sobre a conjuntura política e os desdobramentos da manifestação que ocorre em todo o país. O aposentado Rubens dos Santos, por exemplo, foi pela primeira vez no sábado e afirma que gostou da mobilização espontânea em prol da rejeição  aos resultados nas urnas. “É inconcebível que não haja uma apuração maior nas urnas.  Não vamos aceitar esse resultado fajuto que deu a vitória a aquela pessoa [se referindo a Lula] que não menciono o nome. É o futuro do Brasil que está em jogo”, disse ele.

O possível anúncio da auditoria militar nas urnas presidenciais mexe com o emocional dos manifestantes, afinal de contas, dependendo do resultado todos têm a esperança de que a vitória do petista seja anulada. O funcionário público, Ronaldo Moisés, tem enfrentado problemas de trombose, mas as dores não tiraram seu ânimo para acordar cedinho e vir para a manifestação. “Sou petropolitano e estou aqui pelo meu país. Esperamos que nesta segunda-feira a auditoria seja realizada e com os resultados que nós já sabemos: que o capitão (Jair Bolsonaro)  é o grande vencedor e o nosso presidente”, explicou Ronaldo.

Além do pedido de intervenção dos militares, gritos contra o comunismo foram entoados em direção ao 32 Bil. Os manifestantes gritaram “Comunismo não”, em clara referência ao partido que venceu a disputa eleitoral. A empresária Roberta Calazans defende que o povo vá às ruas para protestar e diz que o regime comunista é ditatorial e ruim para o país. ” No comunismo, não há liberdade. É um regime muito ruim e o socialismo é o início disso tudo. Por isso que o povo precisa se negar a este tipo de administração. Precisamos exigir que nosso país que se tenhaa o melhor”, finalizou Roberta.

 

Foto: Roberto Márcio