Ponte do Arranha-Céu segue operando sob risco de colapso, e entidade cobra ações imediatas em Itaipava
Mesmo após laudos técnicos indicarem risco iminente de colapso e recomendarem sua demolição, a Ponte do Arranha-Céu, no km 68 da BR-040, em Itaipava, continua sendo utilizada por motoristas, inclusive veículos pesados. A entidade Unidos por Itaipava (Unita) denuncia a falta de fiscalização, a sinalização precária e a ausência de medidas efetivas para impedir o trânsito na estrutura condenada.
De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), uma obra emergencial será realizada pela nova concessionária da BR-040, prevista para assumir após o leilão marcado para o fim deste mês. Até lá, o órgão admite não ter condições de promover intervenções, limitando-se a medidas paliativas como um limitador de altura, que já foi danificado diversas vezes.
Para a Unita, essa espera é inaceitável diante do risco real. O presidente da entidade, Alexandre Plantz, alertou: “Estamos diante de uma tragédia anunciada. Não podemos aguardar a mudança de gestão para proteger vidas. A responsabilidade é do poder público e precisa ser exercida imediatamente.”
A entidade exige ações concretas, como instalação de barreiras físicas eficazes, reforço na sinalização e fiscalização constante para impedir a passagem de caminhões e ônibus, que agravam a vulnerabilidade da ponte. A Unita também pede que o Ministério Público Federal atue para pressionar os órgãos responsáveis e garantir providências emergenciais.
Com o risco já reconhecido em laudos técnicos e no âmbito judicial, cresce a preocupação da comunidade de Itaipava com a possibilidade de uma tragédia, caso providências urgentes não sejam tomadas.