Presidente da Comissão de Meio Ambiente da Alerj pede destinação de recursos para a Lagoa de Araruama
Durante audiência pública realizada nesta segunda-feira (24), o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Alerj, Jorge Felippe Neto (Avante), propôs que parte da receita do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam) seja destinada para a despoluição da Lagoa de Araruama. O valor previsto para o fundo em 2023 é de R$ 971 milhões. O deputado afirmou que essa medida é fundamental para melhorar a qualidade de vida da população e impulsionar o desenvolvimento econômico da região.
A Secretaria Estadual do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) informou que um terço do valor autorizado para despesas do Fecam (equivalente a R$ 323 milhões) já foi empenhado, sendo que R$ 94 milhões já foram executados. No momento, há 75 projetos em execução e 144 contratos em operação.
Dos 75 projetos em andamento no Fecam, 56 são demandados pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), incluindo o projeto Limpa Rio, que tem como objetivo a limpeza e desassoreamento de corpos hídricos para evitar transbordamentos em períodos de chuvas e eventos extremos.
O presidente do Inea, Philipe Campelo, informou que o processo de desobstrução do Canal do Itajuru, ligação entre a Lagoa de Araruama e o Oceano Atlântico, começou em 2022. Ele destacou que 40% desse projeto já foram executados e que se espera que o restante seja concluído nos próximos oito meses para melhorar a qualidade ambiental da lagoa e da vida da população.