Supercomputador Santos Dumont recebe nova remessa de equipamentos, reafirmando o Brasil no cenário global de pesquisa científica
Nesta semana, o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), deu um importante passo para fortalecer o potencial científico do Brasil ao receber mais de 20 toneladas de novos equipamentos para o supercomputador Santos Dumont. Esta atualização, que visa reposicionar o Santos Dumont no Top 500 dos supercomputadores globais, foi viabilizada por uma parceria estratégica entre a Petrobras e a empresa Eviden, do Grupo Atos, com apoio financeiro da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Computação Científica (FACC).
A logística do transporte foi complexa: os novos componentes foram produzidos pela Bull, em Angers, França, e chegaram ao Rio de Janeiro por meio de um avião charter, coordenado pela B&A Logística Internacional e pelo RIOgaleão. A importação foi supervisionada pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), através de um acordo de cooperação que viabiliza a importação de equipamentos científicos.
Essa modernização marca a primeira fase do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) e permitirá uma expansão significativa da capacidade de processamento do Santos Dumont. Com isso, a comunidade científica brasileira terá à disposição uma infraestrutura ainda mais avançada, capaz de realizar simulações complexas e análises de dados em áreas como física, ciências sociais, economia e inteligência artificial, acelerando o desenvolvimento de projetos nacionais de ponta.
Durante a cerimônia de recebimento, um representante do MCTI destacou a importância do supercomputador para o avanço da ciência e tecnologia no Brasil: “O Santos Dumont se tornará um aliado ainda mais potente na busca por soluções e inovações que podem impactar positivamente a sociedade.”
Essa atualização é um marco que impulsiona o Brasil a novos patamares no cenário global de pesquisa, trazendo avanços com potencial para beneficiar inúmeros setores da economia e promover inovações científicas de impacto.