Tragédia em parque de diversões em Itaipava mobiliza Ministério Público e leva à cassação de alvará

A morte de um jovem de 19 anos, morador de Miguel Pereira, após se ferir em um brinquedo do Crazy Park, em Itaipava, distrito de Petrópolis, levou o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) a instaurar um inquérito civil para investigar o caso. O acidente ocorreu na madrugada da última sexta-feira e agora, além da Polícia Civil, o MP também busca apurar responsabilidades civis e administrativas pelo ocorrido.

A investigação está a cargo da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Petrópolis, que quer esclarecer não apenas as causas do acidente, mas também as condições de segurança do parque e a eventual negligência do poder público no processo de autorização de funcionamento. Como parte das diligências, o MPRJ requisitou uma vistoria emergencial ao Corpo de Bombeiros e uma verificação técnica in loco, com registro fotográfico, a ser realizada pelo Grupo de Apoio aos Promotores (GAP/MPRJ).

Em nota oficial, a Prefeitura de Petrópolis declarou que prestou atendimento imediato às vítimas e informou a abertura de inquérito pela Polícia Civil. Como medida emergencial, o município cassou o alvará de funcionamento do Crazy Park e acionou o Procon municipal para garantir que a empresa devolva os valores dos ingressos cobrados no dia do acidente.

O caso gerou forte comoção e levanta novamente o debate sobre fiscalização e segurança em parques itinerantes. As investigações seguem em andamento, e os órgãos envolvidos prometem rigor na apuração dos fatos para que os responsáveis sejam identificados e punidos.