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Unifase/FMP participa do Congresso Latino-Americano de Medicina Social com foco em saúde coletiva e justiça social

O Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (Unifase) e a Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP) marcarão presença no XVIII Congresso Latino-Americano de Medicina Social e Saúde Coletiva, um dos principais fóruns sobre saúde pública na América Latina. O evento será realizado entre os dias 4 e 8 de agosto, no campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com organização da Associação Latino-Americana de Medicina Social (Alames) em parceria com o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes).

Com o tema “Por democracia, direitos sociais e saúde: retomando o caminho da determinação social e da soberania dos povos”, o congresso reunirá profissionais, pesquisadores, estudantes e lideranças sociais de diversos países, promovendo reflexões aprofundadas sobre equidade, soberania, determinantes sociais da saúde e políticas públicas inclusivas.

A participação da Unifase/FMP será marcada pela apresentação de projetos de pesquisa, extensão e relatos de experiências desenvolvidos em comunidades de Petrópolis, especialmente em contextos de vulnerabilidade social. Entre os destaques estão ações voltadas à saúde do idoso, educação popular em saúde bucal e estudos sobre os hábitos alimentares na infância. De acordo com Esther Takamori, coordenadora de pesquisa da instituição, o congresso representa uma oportunidade de ampliar a visibilidade das práticas científicas e fortalecer o compromisso com uma saúde coletiva crítica, comprometida com a justiça social.

Para a professora Gleicielly Braga, o evento também representa um momento de enriquecimento acadêmico e político: “A experiência fortalece o papel dos estudantes como agentes ativos na construção de um sistema de saúde mais justo e solidário, promovendo o intercâmbio de ideias e experiências com instituições de toda a América Latina”.

A presença da Unifase/FMP no congresso reafirma a importância das instituições de ensino como protagonistas na formulação de políticas públicas de saúde baseadas em evidências, além de abrir caminhos para parcerias interinstitucionais e trocas internacionais. Com esse envolvimento, a universidade contribui diretamente para a promoção de uma saúde mais democrática, participativa e inclusiva em escala regional.