Volta Redonda participa de plenária nacional de Economia  Solidária

Funcionária da secretaria para Mulheres e Direitos Humanos representou  o município no evento, que aconteceu na última semana, em Brasília

A Prefeitura de Volta Redonda, por meio da Secretaria Municipal de  Políticas para Mulheres e Direitos Humanos (SMDH), participou da 6°  Plenária Nacional de Economia Solidária e do 1° Intercâmbio Nacional  de Economia Solidária. O evento, realizado na última semana no Centro  Cultural Missionário, na Asa Norte, em Brasília, reuniu 225 delegados,  sendo 190 mulheres e 35 homens, representando 22 estados do país, mais  o Distrito Federal.

No encontro foi aprovado o Plano Nacional de Economia Solidária,  válido para os próximos quatro anos. E, simultaneamente, o movimento  manteve diálogo com a equipe de transição do presidente eleito para o  mandato entre 2023 e 2026, Luiz Inácio Lula da Silva, para reivindicar  a retomada da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes),  vinculada ao Ministério do Trabalho.

A diretora do Departamento de Direitos Humanos e responsável pelas  políticas para a Economia Solidária da SMDH, Josinete Maria Pinto, foi  eleita na plenária estadual para representar o segmento dos Gestores  Públicos pelo Estado do Rio de Janeiro, que ao todo enviou cinco  delegados.

“A atuação da Gestão Pública de Volta Redonda no Fórum Municipal de  Economia Solidária do município busca contribuir para avançar na  construção de uma política pública para este tipo de atividade  econômica de forma interseccional, envolvendo as secretarias da Mulher  e Direitos Humanos; de Ação Comunitária (Smac), através do Banco da  Cidadania; de Cultura (SMC); de Saúde (SMS), por meio do Setor de  Saúde Mental; e de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Smdet)”,  explicou Josinete.

Ela lembrou que a Economia Solidária tem a autogestão como um  princípio, todas as discussões e decisões são tomadas em coletivo. ?O  objetivo é construir uma sociedade do bem viver para todos?, ressaltou.

O Movimento de Economia Solidária se organiza com a participação de  empreendimentos econômicos solidários, entidades de apoio e fomento,  além dos gestores públicos. E, como um movimento social, se organiza  para dar respostas às transformações estruturais do mundo do trabalho,  principalmente diante da realidade de desemprego.

A Economia Solidária é constituída por iniciativas urbanas e rurais,  como: artesãos; produtores de alimentos artesanais; quintais  produtivos urbanos; cooperativas de catadores; agricultores  agroecológicos; turismo de base comunitária; grupos culturais;  educadores populares; mercado de pulgas; feiras; assim como pelas  universidades e os gestores públicos.

Foto de divulgação  Secom/PMVR.