Volta Redonda reduz em 69% índice de infestação do mosquito da dengue

Volta Redonda registrou uma redução de 69% no índice de infestação do mosquito da dengue, conforme apresentado no segundo LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti) de 2024, realizado em maio. O estudo, conduzido pela equipe da Vigilância Ambiental de Volta Redonda, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), indicou um risco médio para as arboviroses – dengue, zika e chikungunya.

Essa significativa diminuição aponta para um cenário controlado em Volta Redonda. No entanto, a coordenadora da Vigilância Ambiental, Janaína Soledad, alerta que a transmissão do mosquito não está erradicada e que o combate ao Aedes aegypti deve continuar. A conscientização da população é fundamental para eliminar os criadouros, que são majoritariamente encontrados em residências e quintais.

“No primeiro levantamento rápido deste ano, algumas regiões do município apresentavam 12% de infestação pelo Aedes, um índice muito superior ao estimado pelo Ministério da Saúde. Com o trabalho da Vigilância Ambiental, incluindo uma força-tarefa contra a dengue e a utilização de fumacês, conseguimos reduzir esse índice. No entanto, o segundo LIRAa ainda mostra regiões com mais de 1% de infestação, que é o percentual recomendado pelas autoridades de saúde. Por isso, pedimos que os moradores continuem realizando vistorias semanais em suas casas para eliminar possíveis focos do Aedes”, destacou Soledad.

Dados dos Levantamentos

No levantamento de janeiro deste ano, 52% dos criadouros do Aedes aegypti foram encontrados em residências. Já o levantamento de maio revelou que 46,2% dos focos estavam dentro de casas, jardins e quintais. Outros dados relevantes do levantamento incluem:
– 26,5% dos focos foram encontrados em depósitos fixos, como calhas, piscinas e ralos;
– 9,8% em latas, sucatas e entulhos;
– 8,3% em latões e tonéis;
– 6,1% em bromélias e buracos em árvores;
– 3% em pneus.

Não foram encontrados focos em caixas d’água.