Dengue: encontro aborda a importância do diagnóstico precoce

A identificação precoce de uma doença é fundamental para o tratamento e para evitar o agravamento do quadro. Com a dengue não é diferente. Por isso, nesta terça-feira, profissionais da coordenação de unidades de emergência em Saúde de Macaé passaram por mais uma atualização sobre o tema. O objetivo é oferecer aos pacientes um protocolo que resulte no rápido diagnóstico para os casos sugestivos.O encontro, realizado via plataforma online, contou com a participação de representantes das UPAs Barra e Lagomar, Prontos Socorros Aeroporto e Imbetiba, HPM e Hospital do Trapiche, além de profissionais que atuam na atenção primária como nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Estratégia Saúde da Família (ESF) do Barreto, Campo D´oeste e Fronteira.

Lisa Chagas, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, detalha que esses encontros têm sido realizados de forma rotineira, com diferentes públicos, a fim de alinhar o enfrentamento às doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti que têm, nessa época do ano, aumento nos registros, devido às condições climáticas favoráveis.

“A larva do mosquito se reproduz em água parada e limpa. Neste período, temos dias de intenso calor, intercalados por chuvas: o cenário ideal para que a reprodução do mosquito aconteça, tendo como consequência uma maior circulação do vírus”, explica Lisa, alertando para a importância dos cuidados preventivos como tampar depósitos de água e vistoriar quintal e espaços abertos, semanalmente.

Nesta terça, o encontro foi conduzido pela enfermeira Ana Paula Dal-cin; a bióloga e coordenadora do laboratório de Macaé, Keity Villela; e pela médica infectologista, Fernanda Rodrigues.

Saúde alerta: cuidados não devem ser esquecidos

Além dos cuidados preventivos, que devem ser mantidos de forma periódica, outras orientações também são importantes. A Secretaria de Saúde reforça que pessoas com sintomas sugestivos para como: febre, dores no corpo e dor de cabeça devem procurar uma unidade de saúde mais próxima. “A automedicação não deve ser feita, pois medicamentos à base de acetilsalicílico aumentam as chances de agravamento da dengue”, destaca Lisa.

Outro cuidado é para o uso do repelente, que deve ser mantido principalmente por públicos mais vulneráveis, como crianças, idosos e gestantes.

A população também pode contribuir informando sobre locais com focos do mosquito. As denúncias podem ser feitas pelos telefones: 0800-022-6461 e 2772-6461.

Foto: Bruno Campos – Arquivo Secom