Merenda escolar fomenta agricultura familiar local
Macaé e a Associação dos Produtores da Agricultura Familiar do Sana assinaram nesta quinta-feira o contrato de fornecimento de gêneros alimentícios para a merenda dos alunos das escolas da rede municipal de ensino básica.
Também nesta quinta, a Prefeitura e a Associação dos Moradores Produtores Rurais e Agricultura Familiar da Gleba Maria Amália assinaram contrato de fornecimento de gêneros alimentícios com o mesmo objeto.
O extrato do contrato tem como objeto o credenciamento de agricultores familiares, empreendedores familiares rurais e suas organizações detentores de declaração de aptidão Pronaf (DAP) para fornecimento de gêneros alimentícios para os alunos das escolas da rede municipal de ensino. A modalidade de licitação foi de chamada pública e a duração é de 12 meses.
O secretário de Agroeconomia, Dudu Jardim, destacou que o projeto da agricultura familiar fomenta a economia local.
“A agricultura familiar gera empregos no campo e contribui com o desenvolvimento deste setor e nosso objetivo é fortalecer o trabalhador rural na produção dos alimentos que são disponibilizados para o consumo dos nossos alunos e da população em geral”, ressaltou, lembrando que o uso consciente do solo é uma diretriz adotada no projeto.
De acordo com o coordenador de nutrição da Secretaria de Educação, Maurício Cooper, os alimentos são listados no termo de referência, que é gerado pelo setor de Nutrição, para a chamada pública, divulgada pelo Diário Oficial.
“São itens de hortifruti, laticínios como iogurtes de diversos sabores, queijo e requeijão, produzidos regionalmente, conforme a sazonalidade, para atender a merenda escolar”, afirmou. A secretaria de Agroeconomia presta auxílio aos agricultores e em seguida começa o fornecimento dos alimentos.
A secretária de Educação, Leandra Lopes, pontuou a importância das refeições fornecidas nas escolas como parte do processo de aprendizagem. “A merenda escolar é fundamental para o desenvolvimento do aluno, auxiliando em diversos aspectos como físico, foco, memória e ter os alimentos oriundos dos agricultores familiares de Macaé é uma garantia da qualidade, diversidade e práticas sustentáveis”, comentou.
Foto: Bruno Campos – Arquivo Secom