Projeto “Coluna Reta” da Prefeitura de Volta Redonda é tema de  palestra em congresso no UniFOA

O projeto Coluna Reta, programa pioneiro da Prefeitura de Volta  Redonda para diagnóstico precoce e tratamento da escoliose idiopática,  foi tema de palestra nesta semana em um congresso no UniFOA (Centro  Universitário de Volta Redonda).

O ortopedista especialista em coluna,  Juliano Coelho, responsável pelo programa, falou sobre o projeto no 1º  Congresso Brasileiro de Ciência e Saberes Multidisciplinares, que teve  como tema: “Tudo é Ciência: do Big Bang ao Metaverso”.

O evento aconteceu no formato presencial e também foi transmitido  virtualmente para todo o Brasil, direto do auditório William  Monachesi, localizado no campus Olezio Galotti, em Três Poços.

“Participar do congresso também foi uma oportunidade de retornar à  instituição onde me formei em medicina em 2003, e ainda, poder  compartilhar informações sobre o projeto de prevenção da escoliose,  que vem melhorando a qualidade de vida de crianças e adolescentes da  rede pública de ensino de Volta Redonda”, disse o médico.

O Coluna Reta é um programa pioneiro no país desenvolvido pela  Prefeitura de Volta Redonda, que tem como objetivo a prevenção e o  tratamento da escoliose idiopática. Desde a implantação, em junho de  2021, mais de duas mil crianças já foram atendidas no município.

O projeto

O Coluna Reta é destinado a crianças e adolescentes de 6 a 18 anos, o  programa busca o diagnóstico precoce e tratamento desses pacientes de  forma contínua. Nos casos de indicação cirúrgica, o procedimento visa  oferecer qualidade de vida aos pacientes, não só a correção postural,  mas a prevenção a tempo de evitar danos aos órgãos.

Os atendimentos do Coluna Reta são feitos as sextas-feiras na  Policlínica da Cidadania, que fica no Estádio da Cidadania. Todas as  crianças e adolescentes que já foram atendidos voltam para avaliações  após um ano.

O ortopedista Juliano Coelho destaca que, apesar de pouco conhecida  pela população, a Escoliose Idiopática atinge milhões de pessoas no  Brasil e em todo o mundo. Mais comum em meninas, ela acomete em torno  de 4% da população mundial.

Foto de divulgação/ PMVR